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Escola de Gastronomia Social representa o Ceará na NaturalTech e conquista prêmio com produto do Laboratório de Criação

A convite da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco marcou presença na NaturalTech 2025, a maior feira de produtos naturais da América Latina, realizada em São Paulo. A participação integrou o estande do Ceará e destacou pesquisas e produtos desenvolvidos no Laboratório de Criação em Cultura Alimentar e Gastronomia Social, iniciativa da Escola voltada à experimentação e inovação com base em insumos regionais e práticas sustentáveis.

Durante o evento, foram apresentados projetos autorais de ex-alunos e pesquisadores que passaram pelo Laboratório, como o óleo de coco de Rojane Alves (Itapipoca), o sorvete Farinhada, de Joélho Caetano (Tururu), a cajuína artesanal de Silvanar Soares (Aracoiaba), a cauína de Vicente Monteiro (Aracoiaba) e a linha de chocolates veganos bean to bar Romanova, criada por Paola Romanova (Limoeiro do Norte). Os produtos chamaram atenção do público e reforçaram o potencial da gastronomia social como ferramenta de desenvolvimento local e valorização da biodiversidade cearense.

Um dos destaques da participação foi a conquista do prêmio Award NaturalTech, entre mais de 700 expositores da feira, com o óleo de coco produzido por Rojane Alves, desenvolvido na 3ª edição do Laboratório de Criação. O reconhecimento reforça a qualidade e o impacto das pesquisas aplicadas na Escola, que contam com o apoio de instituições como o Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec) e o Projeto São José Jovem.

Selene Penaforte, superintendente da EGSIDB, esteve presente na feira e pontua: “Nossos pesquisadores estão apresentando seus produtos mostrando nossa capacidade criativa mostrando que o Ceará tem uma política pública que utiliza da cultura alimentar e gastronomia social para transformar a vida de pessoas”. Junto com Selene, Vanessa Moreira, coordenadora de cultura alimentar e pesquisa da EGSIDB, também acompanhou de perto as movimentações e prestigiou de perto os orientandos dos projetos que passaram pela Escola. “O Laboratório de Criação e Cultura Alimentar é onde acontecem as pesquisas e temos a chance de apresentar as pesquisas pro Brasil e pra América Latina. A gente acredita que tecnologia e inovação fazem o fortalecimento da cultura alimentar e assim o Ceará se destaca no Brasil”, afirma.

A presença da Escola na feira evidenciou como metodologias colaborativas, pesquisa aplicada e saberes populares podem gerar produtos sustentáveis, inovadores e alinhados à cultura alimentar local. A experiência também fortaleceu redes de cooperação e visibilidade para os projetos desenvolvidos no Ceará, conectando pequenos produtores, empreendedores criativos e pesquisadores a mercados mais amplos e qualificados.

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