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Prêmio Brasil Criativo: pesquisador Joélho Caetano da Escola de Gastronomia Social é destaque

Sorvete à base de mandioca desenvolvido no Laboratório de Criação foi finalista.

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Joélho Caetano, pesquisador da Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB), foi finalista no Prêmio Brasil Criativo com o sorvete de Farinhada, desenvolvido durante a 6ª edição do Laboratório de Criação em Cultura Alimentar, programa de pesquisa da escola, que faz parte da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar. A premiação ocorreu na última quinta-feira, 12 de setembro, na Casa Natura Musical, em São Paulo. Para a participação de Joélho no evento, a EGSIDB contou com a parceria do Hub Cultural Porto Dragão. Selene Penaforte e Leo Porto, diretores dos equipamentos, também estiveram presentes no evento.

O Sorvete de Farinhada, feito com farinha (e não de tapioca), é o resultado do projeto proposto por Joélho Caetano, que buscava valorizar a cultura alimentar da comunidade quilombola Conceição dos Caetanos, onde existem seis casas de farinha ativas e uma forte cultura em torno da mandioca.

Joélho expressou sua felicidade em estar participando da premiação: “Já estou muito feliz em ter chegado até aqui, em ter sido indicado para estar entre os três finalistas, três melhores do Brasil. Estou muito satisfeito com o alcance que estou tendo com o fruto do meu trabalho, através do “Sorvete Farinhada”. 

Nascido no município de Tururu, a 135,8 km de Fortaleza, Joélho é um exemplo concreto da importância da ampliação e descentralização das políticas públicas em cultura. Desde 2018, a Escola de Gastronomia Social, por meio do Laboratório de Criação, tem desempenhado um papel fundamental no fomento à pesquisa e à cultura, transformando vidas e ampliando as experiências profissionais dos participantes, conectando-os a uma ampla rede de grandes pesquisadores da gastronomia.

“O Sorvete foi pensado para valorizar meu quilombo e nada disso seria possível se não existissem políticas públicas voltadas para territórios tradicionais. Eu sou muito feliz por poder dizer que fiz parte de uma das maiores políticas públicas na área da gastronomia social, a pioneira no nosso país, a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco que tem um trabalho rico e grandioso. Tenho muito orgulho de ter feito parte dessa escola, que é uma política pública essencial.” completa Joélho. 

Para Selene Penaforte, “foi uma grande conquista ele ter chegado aos três finalistas. Um rapaz tão jovem, em sua primeira experiência profissional, já conseguiu destaque em um prêmio consolidado de 10 anos, com projetos inscritos de grande visibilidade e potencial. Isso pode ser um grande impulso para o futuro dele”, explica.

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