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Fortaleza
O Aconchego nasceu onde nasceu Fortaleza: no Centro, mais precisamente em um prédio histórico, tombado, onde hoje funciona o Museu da Indústria. Em meados de 2021, eu, Karol Teodoro, recebi o convite para ocupar o espaço, com a finalidade de oferecer a conveniência de alimentação para quem visita a região histórica do Centro. Hoje, quase 3 anos depois, o Aconchego é reconhecido como uma das principais experiências gastronômicas da cidade, através de um menu autoral, que retrata a culinária cearense dos tempos atuais.
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Fortaleza
Iniciou em 1962, com dona Neusa e sua comida caseira e tradicional. Em 1978, ela visitou o mercado São Sebastião e viu a oportunidade de sua promessa a São Francisco ser cumprida. Dona Neusa sempre sonhou em ter seu restaurante em que pudesse trabalhar apenas com suas especialidades: baião de dois, buchada… Dona Neusa conseguiu um box para trabalhar no mercado São Sebastião então dedicou o restaurante ao nome do santo a quem fizera a promessa. A comida era feita em casa e trazida em panelões para ser servida. Dona Neusa foi pioneira em implementar a buchada costurada no tradicional saquinho dentro do mercado São Sebastião. Mesmo tendo o título de Rainha da buchada, servia diversas especialidades que perpetuaram no nosso cardápio até os disse hoje, como carneiro, sarrabulho, cabeça de carneiro, dentre outras. Hoje passados 50 anos, a comida com história e tradição iniciada por Dona Neusa, é produzida pelas mãos de sua filha, a chef Irene Semente, que sempre acompanhou de perto todas as criações culinárias de sua mãe, não só se deliciando, mas também participando de todo o fazer. Assim, aprendeu os segredos e os aperfeiçoou em cursos e na faculdade de gastronomia, que não só aumentou seus conhecimentos, mas também a tornou uma excelente gestora do tão sonhado restaurante de sua mãe. O restaurante São Francisco se orgulha da sua história e sempre estará oferecendo o que há de melhor, quando se fala em comida tradicional cearense.
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Fortaleza
A pastelaria Leão do Sul tem mais de 90 anos oferecendo a clássica combinação: pastel com caldo de cana. A casa foi fundada em 1926, e foi comprada pela família Dantas em 1981, passando a administrá-la desde então. A nova administração teve alguns incrementos na produção pastel que passou a ser fabricado na própria sede e não mais comprado de terceiros. Com a receita de minha avó, meus pais seguiram oferecendo o pastel com caldo de cana, e também aumentaram a diversidade de produtos de mercearia, tais como bacalhau, café moído na hora, doces, licores, produtos de confeitaria, fécula de batata, etc. Com o passar dos anos, a pastelaria passou por algumas reformas estruturais e também deixou de ser mercearia para priorizar a produção dos pastel, passando a produzir três sabores que permaneceu até hoje, o de carne, queijo e frango. Eu e meus irmãos crescemos vindo ajudar na pastelaria desde pequeno. E hoje eu, Kelen, e meu irmão, Dany Dantas, estamos à frente do negócios. A pastelaria Leão do Sul fez história e está no coração do cearense, tem sabor de infância para muitos e ao comer nosso delicioso pastel, os clientes mais antigos viajam no tempo através do sabor.
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Aratuba
Para o povo Kanindé, o feijão, a fava e o milho têm papel importante na construção de sua cultura alimentar. Usado em vários preparos, como o pão de milho e a canjica doce, o povo Kanindé tem no milho uma “comida forte”, que perpassa tanto o cotidiano como ritos locais.
Nesse sentido, destaca-se o muncunzá, preparo a base de milho cozido, que pode ser doce ou salgado, acompanhado de coco ou de carnes.
Assim, buscando construir uma discussão junto aos jovens da escola indígena a respeito de suas práticas alimentares e a relação delas com a ancestralidade de seu povo, deu-se origem a Festa do Muncunzá, como forma de celebração da colheita.
Realizada desde 2012, a Festa do Muncunzá do povo Kanindé acontece no mês de junho e é organizada por toda a comunidade, a partir da articulação de esforços e doações, para preparar diversos pratos e bebidas. Sendo uma festa aberta ao público geral, as comidas são distribuídas em celebração e com diversos momentos de interação, como oração de agradecimento pela colheita e a dança do Toré.
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Aratuba
Desde a chegada do Povo Kanindé à localidade de Sítio Fernandes, sua subsistência veio da agricultura. Quando chegaram por essas terras, havia somente mata nativa. Com o passar dos anos, foram plantando diversas mudas de frutas, legumes e cereais.
Temos alguns mirantes, tem a Pedra do Gavião, a Pedra do Índio, onde as pessoas costumam fazer trilhas e alguns biólogos fazem estudos de plantas nativas
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Baturité
O Centro de Referência do Café de Sombra é um importante espaço de concentração e distribuição de produtos locais. Um espaço permeado pela cultura alimentar que tem o café como grande protagonista e onde é possível provar os bolos de banana de mulheres da Serra do Evaristo ou as trufas de pimenta com café, além de ouvir histórias sobre a região e, obviamente, seu principal produto: o café.
O mapa será regularmente atualizado e complementado para torná-lo sempre vivo e funcional.