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Aratuba
Para o povo Kanindé, o feijão, a fava e o milho têm papel importante na construção de sua cultura alimentar. Usado em vários preparos, como o pão de milho e a canjica doce, o povo Kanindé tem no milho uma “comida forte”, que perpassa tanto o cotidiano como ritos locais.
Nesse sentido, destaca-se o muncunzá, preparo a base de milho cozido, que pode ser doce ou salgado, acompanhado de coco ou de carnes.
Assim, buscando construir uma discussão junto aos jovens da escola indígena a respeito de suas práticas alimentares e a relação delas com a ancestralidade de seu povo, deu-se origem a Festa do Muncunzá, como forma de celebração da colheita.
Realizada desde 2012, a Festa do Muncunzá do povo Kanindé acontece no mês de junho e é organizada por toda a comunidade, a partir da articulação de esforços e doações, para preparar diversos pratos e bebidas. Sendo uma festa aberta ao público geral, as comidas são distribuídas em celebração e com diversos momentos de interação, como oração de agradecimento pela colheita e a dança do Toré.
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Aratuba
Desde a chegada do Povo Kanindé à localidade de Sítio Fernandes, sua subsistência veio da agricultura. Quando chegaram por essas terras, havia somente mata nativa. Com o passar dos anos, foram plantando diversas mudas de frutas, legumes e cereais.
Temos alguns mirantes, tem a Pedra do Gavião, a Pedra do Índio, onde as pessoas costumam fazer trilhas e alguns biólogos fazem estudos de plantas nativas
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Aquiraz
O povo Jenipapo-Kanindé celebra com o mocororó – bebida ancestral dos muitos povos tradicionais do Ceará, a Festa do Mocororó que acontece para marcar a conquista da delimitação do território, Lagoa Encantada, para o povo Jenipapo-Kanindé. O mocororó é uma bebida artesanal feita a partir do caju, onde o seu suco é coado, colocado em garrafas de vidro e expostas ao sol. São diferentes rituais que trazem o cajueiro e o caju, como árvore e fruto sagrados integrantes da memória e da identidade deste povo. Durante a festa, além de beber o mocororó, são realizadas danças, cantos, rezas, jogos tradicionais, e competições de quem mais produz e mais bebe Mocororó.
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Itapipoca
Para o povo Tremembé algumas frutas nativas se integram profundamente com a ancestralidade e os papéis sociais deste povo. Pode-se dizer que são saberes tradicionais, etnoconhecimento.
Destaque para o batiputá e o murici; enquanto o murici integra o universo feminino, o batiputá integra o universo masculino. Estas frutas têm diferentes usos comestíveis que se unem às suas representações sagradas.
Com o batiputá se produz um óleo para diferentes usos, e na alimentação faz parte de alguns preparos, como, por exemplo, o “muleque” – feijão muito cozido misturado com farinha de mandioca e óleo de batiputá para fazer bolinhos.
Ainda, destaque para algumas bebidas artesanais que estão integradas à tradição deste povo, como o mocororó, a garapa de jatobá, a garapa de murici, e o aluá de murici.
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Aquiraz
Celebrada desde 2017, a Festa do Mocororó é o momento onde o povo Jenipapo-Kanindé celebra a demarcação de seu território. O festejo também tem como mote a bebida fermentada do caju, o Mocororó, que tem papel importante nos rituais indígenas em nosso estado. Por isso é considerado sagrado por muitos povos. O ponto alto é a disputa de quem bebe mais mocororó em menos tempo, além de outros jogos, cantos, rezas e danças. A Festa é realizada no cajueiro sagrado, na Aldeia Jenipapo Kanindé, em Aquiraz.
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Icó
Descobrir Icó pelo olhar dos patrimônios culturais, este território com muitas possibilidades de experiências gastronômicas, é uma oportunidade de conhecer e experimentar receitas regionais e tradicionais. Destaque para os queijos, além dos demais produtos lácteos. Também, há paçoca de pilão, entre outras delícias da produção local. Os roteiros poderão ser agendados para atender diferentes interesses sobre as comidas da região.
O mapa será regularmente atualizado e complementado para torná-lo sempre vivo e funcional.