| Lugar de apreciar e se emocionar

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Itapipoca

Para o povo Tremembé algumas frutas nativas se integram profundamente com a ancestralidade e os papéis sociais deste povo. Pode-se dizer que são saberes tradicionais, etnoconhecimento.

Destaque para o batiputá e o murici; enquanto o murici integra o universo feminino, o batiputá integra o universo masculino. Estas frutas têm diferentes usos comestíveis que se unem às suas representações sagradas.

Com o batiputá se produz um óleo para diferentes usos, e na alimentação faz parte de alguns preparos, como, por exemplo, o “muleque” – feijão muito cozido misturado com farinha de mandioca e óleo de batiputá para fazer bolinhos.

Ainda, destaque para algumas bebidas artesanais que estão integradas à tradição deste povo, como o mocororó, a garapa de jatobá, a garapa de murici, e o aluá de murici.

Aquiraz

Celebrada desde 2017, a Festa do Mocororó é o momento onde o povo Jenipapo-Kanindé celebra a demarcação de seu território. O festejo também tem como mote a bebida fermentada do caju, o Mocororó, que tem papel importante nos rituais indígenas em nosso estado. Por isso é considerado sagrado por muitos povos. O ponto alto é a disputa de quem bebe mais mocororó em menos tempo, além de outros jogos, cantos, rezas e danças. A Festa é realizada no cajueiro sagrado, na Aldeia Jenipapo Kanindé, em Aquiraz.

Icó

Descobrir Icó pelo olhar dos patrimônios culturais, este território com muitas possibilidades de experiências gastronômicas, é uma oportunidade de conhecer e experimentar receitas regionais e tradicionais. Destaque para os queijos, além dos demais produtos lácteos. Também, há paçoca de pilão, entre outras delícias da produção local. Os roteiros poderão ser agendados para atender diferentes interesses sobre as comidas da região.

Viçosa do Ceará

As cachaças envelhecidas passam por diferentes processos para revelar suas cores, odores e sabores. As técnicas artesanais para o envelhecimento da cachaça fazem parte do ofício da tradição familiar desenvolvida por Orlei Mapurunga Filho. No processo artesanal de envelhecimento da cachaça há a utilização do fermento caipira e de diferentes madeiras, como Aroeira, Sabiá, Bálsamo, Pitinjuba, Ipê Amarelo e Roxo, Carvalho Francês.

Viçosa do Ceará

Entre os muitos engenhos de cana de açúcar, destaque para o Engenho Nogueira que, desde o século XIX, produz cachaça através de alambique tradicional, o que resulta numa boa cachaça artesanal, que é reconhecida na região e noutras cidades que recebem a sua produção. A cachaça artesanal é um dos mais importantes distintivos dos engenhos do Nordeste, herdeiros da civilização do açúcar, e Viçosa do Ceará recebeu, em 2023, o título oficial de capital cearense da cachaça. O engenho produz cachaças envelhecidas em Bálsamo, Aroeira, Amburana, Pau D’arco, Sabiá, além do Carvalho Europeu. Também vende-se a cachaça prata, licores e bebidas mistas.

Viçosa do Ceará

A Casa dos Licores oferece licores, geleias, sequilhos, doces de frutas em compota, doce de leite, roscas, entre outras delícias da região; que são produzidos pela família do saudoso Alfredo, pai de Teresa Cristina Mapurunga, que hoje comanda a casa. Esses ofícios para bebidas e doces vem da tradição familiar, da Bodega de seu Alfredo e da cozinha de dona Teresinha Mapurunga. Esse trabalho artesanal de fazer licores resultou em 93 sabores, que chegam das frutas do terroir, como mapirunga ou ubaia, taturuba, guabiraba e cajarana; e de ervas da região, como jurubeba e canela de cunhã.

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