Ofício
Agricultora familiar
Venda de produtos agroecológicos produzidos por mulheres e suas famílias
Sobre
Feira semanal que ocorre aos sábados. É marcada pela comercialização de produtos agroecológicos, onde há presença marcante de agricultoras que fazem este movimento de valorização de alimentos agroecológicos sem “venenos”.
Ainda, nesta feira, há outros produtos como goma, tapioca, biscoitos, bolos, todos originários de fabricação doméstica e de receitas de famílias da região. A feira está localizada na rua Lamartine Nogueira, no Centro, em frente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Viçosa.
Quais as principais ferramentas do seu ofício?
Ferramentas de trabalhar a terra para plantio e colheita.
Quais os materiais do seu ofício?
Sementes
Quais os produtos do seu ofício?
Alimentos sem uso de venenos, são produzidos e comercializados verduras, legumes, feijão, arroz, farinha, goma, tapiocas, biscoitos, etc.
Onde acontece o ofício?
Em frente o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Viçosa do Ceará, R. Lamartine Nogueira – Centro, Viçosa do Ceará – CE, 62300-000 e produção nos quintais produtivos das mulheres e em suas casas.
Qual a frequência de produção?
A feira acontece todo sábado.
Vende o que produz?
Sim
Onde vende?
Mercado público / Feiras
Você acha que a sua comida/criação é importante para a Cultura Alimentar do seu território?
Sim, quando perguntadas sobre isso, as mulheres entrevistadas falaram que é muito importante, pela produção ser sem agrotóxicos e pela ideia de conscientizar os consumidores a levar comida saudável a mesa.
Qual é a história dessa receita/comida/peça/criação?
A feira nasceu em 2008, a partir da iniciativa do Movimento Ibiapabano de Mulheres, STTR de Viçosa e Fundação CEPEMA. No início poucas mulheres participavam e se pensou de ser uma feira de produtos e serviços. No início foi desafiador para as mulheres, porque sempre produziram, mas nunca tinham feito o comércio dos itens produzidos, o comércio era conduzido pelos homens. A feira se desenvolveu para que as mulheres pudessem ter mais essa perspectiva de renda, além de no início ter formações feministas e agroecológicas, com conteúdos como feminismo, economia solidária agroecologia. Na palavras das realizadoras, a feira existe para além da venda, ela tem o princípio de contribuir para uma mudança de mentalidade e cultura, tanto na produção, quanto no consumo, produzindo alimento limpo, mas também ofertando esse alimento para que as pessoas possam modificar a cultura alimentícia, em um contexto de grande invasão dos ultraprocessados e prejuízo a saúde de todos.
O mapa é regularmente atualizado e complementado para tornar-se sempre vivo e funcional.